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História

HISTÓRIA

 

Barra de Santana cidade localizada no Cariri Paraibano, situada a 162 km
da Capital João Pessoa, é um município emancipada de Boqueirão em 1994,
cortado pela BR 104 que liga Campina Grande a Caruaru, o que a torna um
Município de fácil acesso.
Barra de Santana era uma região habitada pelos índios Tapuias,
pertencentes a grande nação Tupi, cujos vestígios históricos encontram-se nas
pinturas rupestres do Sítio Pedra do Altar, à margem direita do Rio Paraíba,
localizado a 14 km da sede do Município. Também é importante ressaltar que em
fins do século XVII, com as expedições que visavam à ocupação das terras do
interior da Paraíba pelos colonizadores, ocorreram nessa região as tradicionais
formações de núcleos populacionais, os quais eram constituídos de senhores
escravocratas que se apossavam das terras dos indígenas, além de escravizálos.
O primeiro nome da hoje cidade foi Barra de Bodocongó e foi-lhe atribuída
pela localização à margem esquerda do Rio Bodocongó como também por ser
palco do encontro dos rios Paraíba e Bodocongó. Posteriormente passou a ser
chamada de Vila de Bodocongó. Com advento do Movimento Quebra-Quilos, por
volta de 1874, a então Vila passou a condição de sede do Município de
Cabaceiras. Com a emancipação do Município de Boqueirão a vila passou a
condição de Distrito do supracitado Município. Somente em 29 de Abril de 1994
veio oficialmente a denominar-se Barra de Santana, como preferencialmente já
era chamada por sua população.
Segundo alguns moradores da cidade, Barra de Santana, era para ser
escrita e/ou conhecida como “Barra de Sant ‘Ana”, assim como é escrita o nome
de sua Santa Padroeira. O que seria mais uma forma de homenagear a sua
protetora.
Segundo relatos orais, o primeiro sobrado existente em Barra de Santana
pertencia a um senhor de escravos, e, como parte do ofício dos desbravadores
era propagar a Religião Católica, trataram logo de construir uma capela. Desse
modo, as primeiras habitações surgiram da construção desse templo, em terras
doadas pela família Alvino, cuja edificação da Capela atribui-se ao Padre
Ibiapina, que lhe dera como Padroeira a imagem de Sant’ Ana. A Imagem da
Santa Padroeira, segundo relatos, chegou ao vilarejo em lombos de burros em
1850 trazida de Portugal e depois tento ficado por um tempo em Recife. É uma
imagem esculpida em madeira, possui resplendor, brincos e colares de ouro, a
criança (Maria menina) em seus braços e tem coroa em ouro.
Quando o Padre Ibiapina reuniu, há mais de um século atrás, a
comunidade da então Vila de Bodocongó para construção de uma Igreja
que seria a sede da missão evangelizadora daquele local , não imaginou a
importância e a dimensão que teria para aquele povo. Logo que a escolha da
Santa Padroeira foi feita seguindo sua devoção e a devoção de poucas pessoas
que habitavam aquele local.

 

KÁTIA KALINE SILVA ARAÚJO

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